Trajetória

Natural do Rio de Janeiro, Daniel reside desde os 9 anos de idade na em Minas Gerais. Violoncelista por excelência, explora as fronteiras da música, transitando entre a arte experimental, o repertório clássico de concerto e as nuances da música popular. Sua jornada musical é enriquecida por sua maestria em música, conquistando o título de mestre, e sua graduação em Violoncelo pela UFMG.

 

Ao longo de sua carreira, Daniel participou ativamente de diversas orquestras, incluindo as sinfônicas da UEMG e UFMG, bem como a Orquestra Ouro Preto. Sua versatilidade o levou a colaborar em projetos musicais diversos, como o UFRN Cellos, o Quarteto de cordas Ricercar, e o grupo Modus Novus, entre outros.

 

Daniel aprimorou suas habilidades através de masterclasses com ilustres violoncelistas de renome internacional, como Roman Garioud, Natasha Farny, Viktor Uzur, Márcio Carneiro, Leonardo Altino, Matias de Oliveira Pinto, Alceu Reis, Meredith Blecka-Wells, Abel Moraes, e muitos outros.

 

Sua dedicação à música foi reconhecida com prêmios, incluindo sua seleção no concurso Segunda Musical da Assembleia Legislativa de Minas Gerais com o Duo Cesaretti em 2017 e sua classificação no Prêmio Jovem Músico BDMG em 2018. Daniel também atuou em palcos de festivais musicais pelo Brasil, como o XIX Virtuosi de Recife, VI Mostra de Violoncelos de Natal, Semana de Música de Câmara da FEA e o XXV Festival de Música Colonial Brasileira e Música Antiga.

 

Na esfera da música popular, Daniel compartilhou o palco com renomados artistas, incluindo Letieres Leite, Fernanda Takai, Itiberê Zwarg, Tim Rescala, e muitos outros. Ele contribuiu com gravações ao lado de talentosos músicos da cena musical mineira contemporânea, deixando sua marca nas obras de artistas como Lamparina, Raphael Sales, Thiago Peixoto, Nobat, João Mendes Rio, entre outros.

 

Na vanguarda da música experimental, Daniel co-fundou o grupo de improvisação livre GILU, que mais tarde evoluiu para CACO. Com esse grupo, ele participou de eventos notáveis, incluindo o Memories in Music da Akademie der Künste em Berlim e a estreia da obra "Territórios" do artista sonoro Marco Scarassatti. Daniel também dividiu o palco com grupos como Sonante 21, Stephan Froleyks, Krystoffer Dreps, e outros, apresentando performances únicas.

 

Além de sua contribuição musical, Daniel colaborou com a dança e o teatro, criando performances e trilhas sonoras memoráveis. Sua expressão artística se estendeu além da música, participando de espetáculos como "A Antepenúltima Estação" em 2013, contribuindo com a performance da música "Improposições" em 2021 pelo projeto "Arcos, Pontes e Janelas" e desenhando o som do filme "Rebento" em 2024.

 

No presente, Daniel lançou um EP de música experimental, intitulado "Canções Improvisadas (2024)", resultado de sua pesquisa pessoal na área da improvisação livre. Além disso, Daniel também atua como professor de violoncelo, compositor e arranjador, toca música brasileira com o Daniel Tamietti Trio, músicas de diversos estilos com o Duo Vastti e músicas autorais de João Rio com o Cello e Rio. Sendo assim, sua jornada musical é uma celebração da diversidade e inovação no mundo da música.